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Biografia de Martin Luther King

Olá queridos leitores, tudo bem com vocês?


No post de hoje, iremos falar do herói da negritude Martin Luther King para fechar o mês da consciência negra com excelência.

Já tinha ouvido falar dele, mas pude conhece-lo melhor no livro de Augusto Cury "Nunca desista de seus sonhos", onde é contato a história de vários personagens reais que lutaram pelos seus sonhos e nunca desistiram.



(A injustiça em qualquer lugar, é uma

ameaça a justiça em todo lugar.)

 

Martin Luther king era uma criança observadora, amava a liberdade, corria pelas ruas como se nada pusesse conte-la ou feri-la. Seus sonhos construíram asas em seu imaginário que alcançavam vôo em busca da fonte de prazer. Sua inocência cedo seria abalada.


Ele não imaginava que atravessaria o vale das frustrações que tentariam esmagar as asas da sua liberdade.


Desde a mais tenra infância, sua sensibilidade fazia com que qualquer rejeição tivesse um impacto muito forte em sua mente, era possível superar brincadeiras, mas as reações de desprezo causavam-lhe grande impacto emocional.


Martin Luther King ia além da fina camada de cor negra da sua pele e não entendia por que os brancos se diferenciavam dos negros.


"Podem as cores zombar uma da outra e uma delas dizer : Eu sou superior!

Pode a embalagem reivindicar o direito de ser mais importante que o conteúdo?"


Para ele, brancos e negros tinham os mesmos sentimentos, as mesmas dores, a mesma capacidade de pensar, a mesma necessidade de ter amigos, de serem amados e de superar a solidão.


Porque os negros não podiam frequentar as mesmas escolas, o mesmo transporte públicos?

Porque não podiam ter amigos brancos e abraça-los?

Não somos todos seres humanos? Pensava ele ao repousar sua cabeça no travesseiro.


Aos 12 anos Martin Luther King perdeu sua querida avô, os vínculos eram fortes, o menino não conseguia raciocinar, perdeu o prazer de viver e pensou em desistir da vida, jogou-se do primeiro andar da sua casa, como toda a pessoa que pensa em suicídio, na realidade ele queria matar sua dor e não exterminar a vida, felizmente sobreviveu.


Três anos depois fez várias viagens e percebeu o denso clima de violência racial. Havia uma separação, negros não podiam frequentar os mesmos lugares que os brancos, sentar próximo no transporte público e várias outras coisas que lhe eram privadas.


Esses comportamentos perturbavam o adolescente.

Porque? Qual o fundamento desta rejeição.

Não somos todos irmãos?

Pensava.

Várias perguntas sem respostas.


Na tentativa de encontrar respostas para o injusto mundo social, resolveu fazer faculdade de teologia, e logo após formou-se em filosofia, posteriormente participou intensamente no movimento em prol dos direitos civis .


"A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar"

Sun Tzu.


Martin Luther King queria vencer o inimigo da descriminação sem derramar uma gota de sangue. Era um guerreiro poeta, começou a participar de passeatas e discursar sobre aquilo em que acreditava.

Empunhava sempre em seus discursos uma bandeira branca invisível revelando que os fortes amam e incluem, enquanto os fracos odeiam e discriminam.

No ano seguinte as ameaças aumentaram, sua casa sofreu um atentado a bomba, felizmente não aconteceu nada que afetasse sua saúde.

Queriam destruir um jovem que não oferecia perigo, a não ser o de contagiar as pessoas com sua sensibilidade e paixão pela vida.


"O conformismo é o carcereiro da liberdade, o inimigo do crescimento"

John Kennedy


Mais tarde, as pressões exercidas por Martin Luther King conseguiram liberar os negros o acesso a lugares públicos. O que significou um pequeno passo para algo maior.

Martin L. King continuava sua luta, expandiu os movimentos contra a descriminação racial e dirigiu uma marcha com 250 mil pessoas e proferiu um discurso contando seus sonhos de ver brancos e negros juntos.

Essa marcha resultou na constituição da lei dos direitos civis e a lei dos direitos de voto


Tempos depois no lançamento de um de seus livros "A caminho da liberdade", ocorreu mais um atentado durante a sessão de autógrafos, onde uma mulher negra de meia-idade, cravou um abridor de cartas no seu peito.


Ao recuperar-se Martin Luther king começou a participar de varias outras marchas de protesto e aos poucos foi somando novas conquistas.

Subitamente é preso juntamente com estudantes universitários quando participa de um ato público.


Em seguida participou das grandes Jornadas pela Liberdade. O desejo pela liberdade é uma chama inapagável. Ele se aquieta sob o calor das ameaças, mas nunca perde o fôlego.


No ano seguinte, Martin Luther King foi preso novamente. Posteriormente, durante uma permanência de oito dias na prisão, ele escreveu a "Carta de uma Prisão em Birmingham", carta aberta a um grupo de sacerdotes brancos do Alabama, onde era pedido o apoio de todos os brancos que diziam amar a Deus. Queria que esses líderes entrassem no sonho de Deus. Deus não tem cor, não tem raça, não discrimina, não rejeita, não faz distinção de pessoas.


Martin Luther King acreditava que a tolerância é a ferramenta dos inteligentes, e a solidariedade, a dos sábios.


Ele vivia o riquíssimo pensamento de Agostinho: "Na essência somos iguais, nas diferenças nos respeitamos."

A desesperadora luta de Martin Luther King pelos direitos humanos se tornava um perfume que contagiava poetas, estimulava pensadores, conquistava outras nações.

Logo veio o reconhecimento, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, esse prêmio é destinado aos gladiadores que usam o diálogo como instrumento de transformação do mundo, igual ao King.


Sua filosofia de "não-violência" é baseada nos princípios de Jesus, na psicológia do perdão, na inclusão, no sólido amor ao próximo, na compreensão das causas que se escondem por detrás da cortina dos comportamentos.

Também é baseada no pacifismo de Gandhi, que também recebeu forte influência de Jesus Cristo.


A emoção do Nobel foi grande, mas não o suficiente para cicatrizar suas feridas emocionais. Anos depois, pronuncia seu discurso "Além do Vietnã". Viajava dentro do seu país defendendo suas idéias.

Sua oratória alçava o vôo do espírito humano, inspirava seus ouvintes, os transportava para os mais altos outeiros da sensibilidade.


Depois de tantas batalhas, em 3 de abril do ano de 1968, Martin fez o seu último discurso, foi vibrante, colocou toda a sua alma nele.

(Nota da editora: Pesquisem sobre esse discurso, foi o "I'VE BEEN TO THE MOUNTAINTOP", tem ideias muito boas e é realmente inspirador, dá a sensação de que tudo vai dar certo)

Suas palavras oxigenaram os ofegantes que ansiavam pelo ar da fraternidade.

As pessoas o abraçavam prolongadamente, muitos emocionados. M.L.K. acariciava os cabelos dos idosos e agradecia seus olhares dóceis. Dizia com gestos "vamos conseguir!".


Entretanto, no dia seguinte, algo trágico aconteceu. Abraham Lincoln havia sido assassinado por um radical, quase um século antes, por hastear a bandeira da liberdade.

E Martin Luther King faleceu pelo mesmo motivo, um atirador branco o assassinou em Memphis, no dia 4 de abril de 1968.

Morreu pelos seus sonhos, pelo o que acreditava, jaz um dos mais fascinantes personagens da história. A única coisa que não foi levado consigo, foram os seus sonhos e esperanças, pois ele tornou isso um legado.

Martin Luther King morreu muito jovem, ao redor dos quarenta anos, e não se preocupava com status, mídia, fama, glória, apenas perseguia aquilo em que acreditava.


EU TENHO UM SONHO


Eu tenho um sonho no qual um dia esta nação se erguerá e viverá à verdadeiro significado do seu credo... que todos os homens são criados iguais...


Eu tenho um sonho de que algum dia, nas colinas vermelhas da Geórgia, os filhos dos escravos e os filhos dos senhores de escravos se sentarão juntos à mesa da fraternidade. Esta é a nossa esperança...


Eu tenho um sonho! Com esta Fé, eu volto para o Sul. Com esta Fé, arrancaremos da montanha da angústia um pedaço da esperança. Com esta Fé, poderemos trabalhar juntos, orar juntos, ir juntos à prisão, certos de que um dia seremos livres... Quando deixarmos o sino da liberdade tocar em qualquer vilarejo ou aldeia de qualquer estado, de qualquer cidade, neste dia estaremos prontos para nos erguer. Todos os filhos de Deus, brancos ou negros, judeus ou gentios, protestantes ou católicos, estarão prontos para dar as mãos e cantar aquele velho hino dos escravos: "Finalmente livres! Finalmente livres! Graças ao Deus Todo Poderoso, Nós somos finalmente livres. "


A bibliografia foi retirada o livro de Augusto Cury:

´´Nunca desista dos seus sonhos``

e foram feita algumas alterações.

 

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